VERDADEIRAS LENDAS
Contos de Gigantes e Serpentes Emplumadas
Em cada um de nós existem duas naturezas. Se essa dualidade primitiva do Homem…puder ser enquadrada em identidades separadas, a vida seria libertada de tudo o que a torna insuportável. Essa é a maldição da humanidade…de que esses gêmeos de polaridade contrária devam estar em constante luta…
– Fala do personagem do Dr. Jekyll, de Jekyll & Hyde: The Musical, canção de Stephen Sondheim
Existe uma fome real e inata dentro do coração e da mente de todo homem que busca conhecer a verdade. Desde o início da história, a humanidade têm lutado para encontrar um equilíbrio entre suas crenças do mundo imediato e material que nos rodeia e os mistérios do inexplicável. De fantasmas a alienígenas, dos crop circles até o triângulo das Bermudas, ao Monstro do Lago Ness, as pirâmides, as criptas, o chupacabras e por aí vai…o universo continua a produzir exemplos um atrás o outro de uma camada mais profunda e mística da realidade. É a disposição do homem em querer explorar as perguntas dessa camada, conhecer um nível a mais para que esteja claro, evidente e presente a existência de algo que desafia o que o homem conhece como ordem natural do mundo. Mas a dualidade dentro do homem batalha deixar pra lá as explicações e rejeitar esse mesmo “desconhecido” que ele mesmo insiste em constantemente investigar.
A história também nos mostra uma reação extrema daqueles que afirmam ter sido testemunhas dos mistérios do mundo. Quando um homem vê espíritos, eles são tidos como líderes e transformado em shamans e curandeiros, e junto a esses homens também têm aqueles que foram assassinados pelo que testemunharam (como nos julgamentos das Bruxas de Salem, onde uma delas foi acusada só de ter visto algo, e foi julgada como herética). Mas a realidade continua a ser verdadeira e consistente: quando um evento (ou diferentes eventos de incrível similaridade) são continuamente testemunhados repetidamente por milhares e milhares de pessoas por períodos de centenas de anos e em vários lugares na Terra, esses eventos não podem simplesmente ser deixados de lado.
Em Verdadeiras Lendas: Contos de Gigantes e Serpentes Emplumadas, Stephen Quayle documenta histórias de testemunhas e evidências arqueológicas de gigantes em nosso meio, mostrando centenas (e em alguns casos milhares) de anos atrás e por todo mundo, algumas até mesmo em tempos recentes, e algumas de personagens históricos famosos (George Washington por exemplo). Páginas e mais páginas fascinantes revelam afirmações dos contos mais antigos (como os descritos nas paredes) de que gigantes têm sido um fenômeno, um mistério do mundo que não pode ser descartado ou ignorado.
O que seriam esses gigantes? Por que eles contrastam tanto com as outras classes do inexplicável? Será que é porque, diferente dos fantasmas e espíritos, temos evidências arqueológicas dos esqueletos de sua presença aqui na Terra? Talvez seja porque, diferente dos vampiros e lobisomens, a Bíblia os mostra diretamente no Livro de Gênesis? Ou seria porque, diferente do Monstro do Lago Ness ou do Triângulo das Bermudas, esses gigantes se pareciam muito com homens normais? Seja qual for a razão, sua influência nas culturas do mundo a fora no passar de milhares de anos tem sido pelo menos intrigante. Verdadeiras Lendas viaja diretamente a essas culturas e cobre a associação histórica dos gigantes com o passar do tempo.
ALERTA: Esse livro não é para céticos que procuram “desmistificar” avistamentos de gigantes. Diferente de muitos livros cujos assuntos são o inexplicável, que são endeusados e propagados procurando empurrar o leitor com notícias sensacionalistas que vão e voltam se perdendo em explicações vãs. Verdadeiras Lendas descortina como os casos mais antigos de gigantes viviam entre nós nos levam ao descobrimento de realidades perturbadoras e controversas de sua existência dentre a ciência e as comunidades históricas por todo o mundo.
E então, depois de tudo isso, existe uma possibilidade ainda mais profunda e perturbadora. A de que eles estariam na terra novamente, escondidos, esperando por…o que?