COMO A FORÇA DE DEFESA ISRAELENSE LIDA COM A BÍBLIA

Enquanto muitos desavisados pelo mundo ficam preocupados em deturpar a veracidade da Bíblia e até mesmo chamar àqueles que creem na Palavra de Deus como fundamentalistas ou pessoas limitadas em inteligência, aqui vai uma reportagem para vermos como o “relógio apocalíptico do mundo”, Israel, a terra do povo escolhido por Deus para a vinda do Messias, o nosso Senhor Jesus Cristo, lida com as profecias bíblicas. Continuemos de olho e vigiando, pois, o retorno do Rei dos Reis está próximo, só esperando o comando do Pai.

Saiu no Breaking Israel News aqui:

IDF ANALISA A BÍBLIA PARA SE PREPARAR CONTRA FUTURAS AMEAÇAS

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*IDF = Israel Defence Force (Força de Defesa Israelense)

E disse o Senhor a Gideão: Muito é o povo que está contigo, para eu dar aos midianitas em sua mão; a fim de que Israel não se glorie contra mim, dizendo: A minha mão me livrou. Juízes 7:2

As Forças de Defesa Israelenses estão se preparando para um possível futuro o que inclui o desenvolvimento nuclear do Irã, disse uma fonte de defesa sênior ao The Jerusalem Post. De acordo com o documento, a IDF deve se preparar para o pior e se remodelar militarmente de acordo com a ameaça, melhorar seu treinamento e cortar custos.

O novo Chefe da IDF, o General Tenente Gadi Eisenkot e uma equipe de planejamento militar gastaram quatro anos desenvolvendo o que eles chamam de “Plano de Gideão” para preparar a IDF ao longo dos próximos anos.

Ele estabelece um importante aumento no poder de fogo numa arena de múltiplas divisões de combate; reestruturar o exército para criar brigadas especializadas e batalhões que foquem exclusivamente na segurança das fronteiras, deixando as principais batalhas para as divisões; e melhorar os armamentos e o treinamento.

O Plano Gideão foi publicado na segunda-feira, à frente dos resultados da Comissão Locker, que estabelece reduções significantes na verba de operação do exército de Israel. A comissão Locker, criada pelo Primeiro Ministro Benjamin Netanyahu para examinar a verba militar e encabeçada pelo Major General (aposentado) Yohanan Locker, tem recebido muitas críticas dos oficiais de defesa, os quais afirmam que ela enfraquece o exército e rebaixa os oficiais de carreira.

Enquanto a Comissão Locker deseja cortar custos de verba e empregos, o Plano Gideão possui suas próprias recomendações para reduzir perdas e melhorar a eficiência. O plano leva o nome do herói bíblico Gideão, que reduziu seu exército de milhares para meros 300 homens para lutar contra os Midianitas.

O Plano Gideão corta o número de reservistas em 100.000, eliminando quatro majores generais e reduzindo o número de altas posições administrativas em 6%. Diferente da Comissão Locker, ela preserva as pensões dos oficiais de carreira, mas limita o número daqueles que permanecem no exército tempo suficiente para serem elegíveis para tais pensões.

“Para interceptar (uma arma iraniana contrabandeada através de navios) o Klos C, não precisamos de 20 pessoas, precisamos de milhares de pessoas trabalhando contra o relógio, incluindo pessoas civis. Dizer que só comandantes de batalhão ou esquadrões da força aérea devem receber pensões é uma piada”, disse o oficial sênior.

De acordo com Eizenkot, “Ferir aqueles que servem à causa desnecessariamente, fere a habilidade da IDF em atingir seus objetivos e diminui a confiança do público na IDF. A tentativa de rebaixar aqueles que servem na IDF é uma ameaça existencial à habilidade militar de manter seus profissionais, e seus empregados fiéis e orgulhosos”.

Oficial da IDF perto de mísseis capturados por Israel num navio perdo do Chipre em 4 de Novembro de 2009 que estava carregando centenas de toneladas de armas do Irã para as guerrilhas do Hezbollah, sendo o maior carregamento de armas que Israel já apreendeu.
Oficial da IDF perto de mísseis capturados por Israel num navio perdo do Chipre em 4 de Novembro de 2009 que estava carregando centenas de toneladas de armas do Irã para as guerrilhas do Hezbollah, sendo o maior carregamento de armas que Israel já apreendeu.

O oficial sênior citado pelo The Jerusalem Post mostrou os cenários que a IDF terá que encarar nos próximos anos: “O Irã será o desafio central para a IDF nesse período”, disse o oficial. “Será uma missão para a Inteligência Militar (continuar) monitorar a inteligência e (providenciar) alertar. A inteligência focará nos esforços (nucleares) do Irã e sua influência (regional)”.

“Assumimos atualmente que eles (os iranianos) tentarão, num futuro próximo, chegar à capacidades (nucleares) básicas. Entendemos que existirá um padrão de ação iraniano para acobertar o canal (nuclear)”, disse ele.

Além do mais ele ainda disse: “Não há dúvidas de que a liberação de sanções capacitará o Irã a ativar sua influência na região de maneira discernível e significante, mais ainda do que é hoje”. Os gastos do Irã com representantes de estados terroristas e agências hoje, fica entre 4 a 5 bilhões de dólares, um número limitado somente pelas “limitações econômicas”, disse o oficial.

Enquanto isso, “o Hezbollah é o inimigo mais significante de nosso primeiro círculo de países que fazem fronteira direta com Israel”, explicou o oficial “que o Hezbollah possui 100.000 mísseis, embora esteja em sua maior crise desde sua fundação. Já perderam 1300 combatentes na Síria e sustentam mais de 5000 feridos”.

E mais, o exército está trabalhando para manter o Hamas em vigília, além da ameaça do Estado Islâmico na região que está crescendo.

O nível de preparo requerido contra essas ameaças em potencial “custa dinheiro” , de acordo com o oficial. O Plano Gideão necessita de um compromisso financeiro ao longo de vários anos no valor de 61 a 64 bilhões. Isso, mais os cortes de pessoas que iriam salvar bilhões significariam que “aqueles que forem deixados serão melhor treinados, equipados e preparados para a guerra”.

Adicionado aos cortes, o Plano Gideão necessita de uma reestruturação no treinamento de combate para criar dois níveis, um grupo de soldados com um alto nível de preparo para combate, e outro grupo, onde a maioria dos soldados que sobrasse estivesse preparado para um nível normal de combate.