UMA NOVA TEORIA
SOBRE A IMAGEM DA BESTA E A NOVA CONSCIÊNCIA
Porque agora vemos por espelho em enigma, mas então veremos face a face; agora conheço em parte, mas então conhecerei como também sou conhecido. 1 Coríntios 13:12
O apóstolo Paulo disse essas palavras por volta de 56 dC para igreja de Corinto, durante sua segunda viagem missionária entre 50-51 dC. Haviam muitos assuntos que Paulo haveria de discutir em sua primeiro epístola aos Coríntios por causa do lugar onde viviam, sob a sombra dos Oráculos de Delfos. Essa incipiente igreja estava assentada num lugar onde as profetizas de Apollo foram visitadas por reis e nações por séculos.
Com os gentios vindo para essa congregação (e muitos deles não eram tementes a Deus antes de suas conversões), nosso apóstolo judeu tinha que lidar tanto com as práticas pagãs dos novos convertidos, como com a predominante seita religiosa que fizera famosa aquela comunidade, as falsas profecias de Apollo aos seus seguidores. Essa foi umas das razões que fizeram Paulo ter que trazer instruções apostólicas tão detalhadas relacionadas ao uso do dom das línguas, intrepretação das línguas e profecias pessoais. Um verdadeiro caos foi criado dentro dessa congregação pela mistura de conceitos pagãos com as fundações bíblicas hebraicas pregadas por Paulo nessa congregação. É impressionante o quão apropriada é sua instrução para os novos crentes em Corinto como para a igreja de hoje. Vemos que as ondas cristãs estão cheias de ideologias e pensamentos que se originaram da influência pagã, ao invés da bíblica.
Depois que o apóstolo Paulo trouxe as instruções e correções para os assuntos do uso dos dons espirituais, o propósito da profecia pessoal, trazendo tais usos sob o olhar cuidadoso de profetas já estabelecidos na congregação, ele faz uma profunda afirmação em relação à profecia: Profecia é como olhar num espelho escuro. Essa afirmação é verdade tanto para a profecia pessoal quanto para a profecia de redenção. Nessa sessão, quero explicar como a afirmação de Paulo se aplica à profecia de redenção.
EXPANDINDO NOSSO ENTENDIMENTO SOBRE A PROFECIA DE REDENÇÃO
Vamos discutir as complexidades das profecias de Isaías em 750 aC, Daniel em 620 aC, e até mesmo as do apóstolo João em 95 dC relacionadas aos eventos dos dias de hoje. Esses homens tiveram visões de Deus percebidas por seus espíritos, mas que suas mentes não podiam compreender completamente. Muitos das coisas que foram mostradas a eles estavam simplemente aquém do que eles poderiam sequem imaginar. Imagine por um só momento que o apóstolo João está segurando uma cópia desse texto aqui, com uma capa bonita e perfeitamente encadernado, com páginas plastificadas e brilhantes. Durante sua vida, todos os escritos eram cópias feitas a mão e guardadas em pergaminhos. Como ele poderia descrever o que ele estava vendo quando ele não tinha nenhum ponto de referência que a ajudasse a entendê-lo? Agora vamos expandir esse mesmo conceito a alguém dando um iPhone para João ou mostrando a ele algum projeto do DARPA (Agência de Pesquisas Avançadas e Projetos de Defesa) que estivesse usando tecnologia GRIN (Genética, Robótica, Informação e Nanotecnologia). É lógico que podemos concluir que uma das razões pelas quais a profecia de redenção se utiliza de simbolismos é porque não havia outra alternativa ou meios pelos quais esses homens de Deus pudessem descrever o que eles estavam vendo. Como João poderia descrever com precisão o carro com o qual você vai ao trabalho, a TV que você usa para ver seus programas todos os dias, ou o Kindle que pode guardar toda uma biblioteca para você ler onde quiser? Temos então esses profetas, os quais viveram de dois a três mil anos atrás, vendo tecnologias de ponta que até mesmo hoje uma pessoa de conhecimento mediano não poderia entender. Agora o quão escuro é este espelho pelo qual estamos vendo a profecia de redenção?
Tome por exemplo a passagem de Apocalipse 9:1-12 e a visão dos gafanhotos saindo do abismo sob a liderança de um ser chamado Apollyon. Houveram séculos em que todos os comentaristas cristãos especulavam de que essa deveria ser uma horda demoníaca que havia sido capturada e encarcerada sob o solo por milhares de anos e que então se libertou. Por volta de 1990, essa interpretação mudou, dizendo que a profecia poderia estar se referindo a helicópteros Apache como os usados pelo exército dos EUA. Recentemente, com toda essa engenharia genética acontecendo por trás das cenas ao redor do mundo, outros já especulam que esses gafanhotos sejam quimeras feitas por homens que têm sido desenvolvidas em laboratórios clandestinos e liberadas sobre a humanidade. Existe até mesmo a possibilidade de que esse exército pudesse ser algum projeto do DARPA que tenha chegado ao ápice da tecnologia dor drones junto a uma rede neural tipo colméia. Talvez Apollyon seja uma inteligência artificial de combate (AI) que esteja no centro do controle desse exército. O ponto a que quero chegar é que, quanto mais o nosso atual conhecimento tecnológico aumenta e essa nova informação é revelada ao público (sabendo que a maior parte dessas informações são secretas para o uso do governo), o nosso subsequente entendimento do simbolismo bíblico na profecia de redenção é muito mais amplo.
NOS TORNANDO OFICIAIS DE INTELIGÊNCIA DO REINO DE DEUS
Adoro assistir aos documentários sobre a Guerra Fria entre os EUA e a URSS. Esse documentários revelam o quanto cada lado desenvolveu novas tecnologias para espiarem-se entre si. Em um desses documentários em particula, há a descrição de como os cientistas da União Soviética desenvolveram aparelhos que eram colocados dentro de paredes de concreto da embaixada dos EUA que não precisavam de eletricidade e podiam transformar toda a parede de concreto num microfone. Tudo o que deveria ser feito seria um rádio sintonizado numa frequência específica, e tudo o que fosse dito dentro dessas salas poderia ser ouvido e gravado. Por mais que a descrição desses aparelhos sejam interessantes, é ainda mais fascinante como nossa inteligência era capaz de, juntanto peças que aparentemente não tinham relações das informações entre si, conseguiam detectar a presença desses aparelhos.
Da mesma maneira, o estudante ávido das Profecias Bíblicas deve estar preparado a servir como um oficial de inteligência no Reino de Deus. Ele deve pegar pedaços e peças de informações desconectadas e ser levado pelo Espírito Santo a construir possibilidades relacionadas à profecia que não poderiam ter vindo à sua cabeça poucos meses antes. Para ser honesto, é assim que a tecnologia está rapidamente se desenvolvendo em nossos dias. Ao mesmo tempo, a postura ética da humanidade para obter essas poderosas novas tecnologias de maneira segura, está em rápido declínio. Temos que estar preparados para pensar fora do padrão, pois nossos paradigmas são muito limitados. Considerando a discussão anterior sobre profecia de redenção, façamos uma viagem teórica dentro do tópico sobre a imagem da Besta.
A IMAGEM DA BESTA
Já existiram grandes debates sobre como ou o que a imagem da Besta se pareceria. Alguns acreditavam que ela envolveria algum poder oculto trazendo vida a algum golem (veja o documentário “A Era do Engano 2” para mais detalhes), de acordo com algumas culturas cabalistas. Os rabinos envolvidos com a cabala (misticismo judaico), compartilham um conto sobre o nome sagrado do Altíssimo, YHVH. Desde o tempo do cativeiro da Babilônia, a pronúncia exata do nome havia se perdido (no hebraico antigo não haviam os pontos de vogais). Aqueles envolvidos com a cabala afirmam que um seleto pequeno grupo conhece o nome secreto de Deus. Como prova, eles criaram uma pequena estátua de barro e falaram o nome de Deus sobre ela. Se eles pronunciassem corretamente o nome, a estátua adquiria vida. Se eles a permitissem viver, no primeiro dia ela seria chamada de amigo; no segundo dia ela seria tratada como igual, e no terceiro dia ela os chamaria de servos. Muitos estudiosos das profecias do passado acreditavam que a história do golem era factível; o Falso Profeta usaria poderes antigos e ocultos para trazer uma estátua inanimada à vida como um falso milagre para endossar o Anticristo.
Com o crescimento de nossa tecnologia e de nossa consciência, outras teorias têm surgido sobre a imagem da Besta. Aqui vão algumas das outras possibilidades que tenho considerado com o passar dos últimos anos.
Andróide: ao explorarmos os objetivos propostos pelo Instituto da Singularidade, a consiência do Anticristo pode ser transferida para dentro de uma Inteligência Artificial vivente que se tornará a Imagem da Besta.
Avatar de Realidade Virtual: eventualmente, com o uso de tecnologias GRIN, qualquer um poderá ter uma realidade aumentada com um constante fluxo de informação da internet ou outros sistemas de dados. A consciência do Anticristo poderia ser colocada dentro de uma Inteligência Artificial, e a imagem da Besta poderia ser o Avatar do Anticristo dentro do mundo digital, com um acesso direto às mentes de todos aqueles que utilizarem os serviços de realidade aumentada e melhorada.
Muitas outras hipóteses têm circulado através de vários grupos de profecia nos dias de hoje. Gostaria de propor outras “possibilidades fora do padrão” que vieram recentemente a mim enquanto estive em oração e estudando.
CONTINUA…