Repense sobre suas filosofias pessoais hoje; a prova de vida além da Terra está chegando.
Como será que a humanidade irá reagir depois que os astrônomos botarem as mãos em evidências sólidas da existência de vida além da Terra? Sem mais especulações. Sem mais esperas. O momento em que cientistas anunciarem sua descoberta, tudo irá mudar. Não menos do que isso, nossas filosofias e religiões precisarão incorporar a nova informação.
Procurar por sinais de vida
Os astrônomos agora já identificaram milhares de planetas orbitando outras estrelas. Na atual taxa de descobertas, milhões de outros mais serão encontrados nesse século.
Uma vez encontrados os planetas físicos, os astrônomos agora estão procurando por nossos vizinhos biológicos. Nos próximos cinquenta anos, eles ficarão tentados, detalhando o estudo de milhões de planetas, procurando por evidências da presença de vida sobre ou sob a superfície, ou nas atmosferas desses planetas.
E parece que os astrônomos a encontrarão. Apesar do fato de que mais de um terço dos americanos pesquisados acreditarem que os alienígenas já visitaram a Terra, a primeira evidência de vida além de nosso planeta provavelmente não será a de sinais de rádio, homenzinhos verdes ou discos voadores. Ao invés disso, a sonda Galileo do Século XXI, usando um enorme telescópio de 50 metros de diâmetro, coletará luzes das atmosferas de planetas distantes, procurando por sinais de moléculas biologicamente significantes.
Os astrônomos filtrarão essas luzes de longe usando espectrômetros, que são prismas de alta tecnologia de dividem a luz em partes de acordo com seus tamanhos de onda diferentes. Eles procuram por pegadas que forneçam pistas de moléculas que não poderiam existir em abundância nessas atmosferas na ausência de seres viventes. Os dados espectroscópicos dirão se o meio ambiente do planeta já foi alterado de maneira que os processos biológicos possam ter acontecido.
Se nós não estamos sozinhos, quem somos nós?
Com a descoberta de um espectro de luz num planeta distante com uma química que só poderia ter sido produzida por criaturas viventes, a humanidade terá a oportunidade de ler una nova página no livro do conhecimento. Não iremos mais especular sobre a existência ou não de seres existentes no universo. E saberemos que não estamos sozinhos.
Filósofos e cientistas já forçaram adaptações de suas visões de mundo no passado.
Um resposta afirmativa à pergunta: “A vida existe em algum outro lugar no universo além da Terra?” Iria emergir questões cosmoteológicas importantes e imediatas profundas sobre nosso lugar no universo. Se outros extraterrestres existirem, então minha religião e minhas crenças e práticas religiosas podem não ser universais. Se minha religião não for universalmente aplicável para todos os outros extraterrestres, talvez a minha religião precise ser oferecida, ou forçada em todos os outros terrestres. No final, talvez aprendamos lições mais importantes e aplicáveis aqui em nosso lar apenas por considerarmos a possibilidade de vida além de nosso planeta.
Em meu livro, investigo os escritos sagrados da religiões mundiais mais amplamente praticadas, perguntando a cada religião o que elas dizem sobre a singularidade ou não da vida na Terra e como, ou se, uma particular religião funcionaria em outros planetas em partes distantes do universo.
Pecadores extrasolares?
Vamos dar uma examinada numa simples e ainda assim complexa questão teológica: os extraterrestres poderiam ser Cristãos? Se Jesus morreu para redimir a humanidade do estado de pecado no qual os humanos nascem, será que a morte e ressurreição de Jesus, na Terra, também redimiria outros seres conscientes de um estado similar de pecado? Se sim, por que os extraterrestres são pecadores? Será que o pecado é feito na mesma fábrica de espaço e tempo do universo? Ou será que a vida existe em partes do universo sem ter entrado num estado de pecado e, assim sendo, não precise de uma redenção e, dessa forma, não precisem de um Cristianismo? Muitas soluções diferentes para esse quebra-cabeças envolvendo a teologia Cristã têm sido colocadas na mesa. Nenhuma delas ainda satisfizeram todos os Cristãos.
Mundos Mórmons
As escrituras Mórmons claramente ensinam que outros mundos habitados existem e que “os seus habitantes também são filhos e filhas gerados por Deus” (Doutrinas e Alianças 76:24). A Terra, no entanto, é um mundo favorecido no mormonismo, pois Jesus, como entendido pelos Mórmons, viveu e ressuscitou só na Terra. Ainda mais, as então chamadas inteligências pelos Mórmons só podem alcançar seus objetivos espirituais durante suas vidas na Terra, e não em seu tempo de vida em outros mundos. Então, para os Mórmons, a Terra pode não ser o centro do universo físico, mas é o lugar mais favorecido no universo. Tal visão implica que todos os outros mundos são, de alguma forma, mundos piores que a Terra.
Bahá’i sem viés
Membros da Fé Bahai têm uma visão do universo que não é nem a favor nem contra a Terra como um lugar especial ou contra os humanos como uma espécie de seres conscientes especiais. Os princípios da Fé Bahai: sociedade unificada, abandonar o preconceito, a igualdade de oportunidades para todas as pessoas e eliminação da pobreza, são sobre os humanos na Terra. Os seguidores Bahais podem esperar por quaisquer criaturas em qualquer lugar no universo adorando o mesmo Deus que os humanos, mas que o façam como eles o fazem, de uma maneira específica como em nosso mundo.
Anos-luz de Mecca
Os pilares da fé Muçulmana requerem orações cinco vezes ao dia em direção a Mecca. Pois a correta determinação na direção de Mecca pode ser extremamente difícil num planeta que gira muito rápido há milhões de anos luz da Terra, praticando a mesma fé em outro mundo pode não ter o menor sentido. Ainda assim, as palavras do próprio Corão nos dizem que “Todos os seres que estão nos céus e na terra devem se prostrar a Alá” (13:15). Será que os muçulmanos terrestres poderiam aceitar a profética religião revelada por Maomé só para os humanos na Terra e que outros mundos possuíram seus próprios profetas?
Astrônomos como transformadores de paradigma
Em alguns momentos de nossa história, as descobertas astronômicas exerceram uma influência fora de escala na cultura humana. Os astrônomos da Grécia Antiga deixaram de lado a Terra plana, e a maioria deles escolheram esquecer esse tipo de conhecimento. Os estudiosos do Renascimento como Copérnico e Galileo colocaram a Terra em movimento ao redor do Sol e moveram os humanos para longe do centro do universo. No século XX, Edwin Hubble eliminou a ideia de que sequer o universo possuía um centro. Ele demonstrou que o universo teve um começa no tempo e que, de forma bizarra, o universo, a própria fábrica do espaço tridimensional, está expandindo.
Claramente, quando os astrônomos derem ao mundo grandes novas ideias, eles não brincarão em serviço. Uma outra grande mudança de paradigma com uma nova ideia pode estar reluzindo em nossos telescópios neste momento.
Não importa o que a teologia ou o ateísmo te informam, você terá que lidar com os dados que os astrônomos levarão até os templos e casas de adoração no futuro próximo. Você precisará se perguntar: O meu Deus é o Deus de todo o universo? Minha religião é terrestre ou uma religião universal? Enquanto as pessoas trabalham para reconciliar a descoberta de vida extrasolar com suas visões de mundo teológicas e filosóficas, adaptar às notícias de vida além da Terra poderá ser desconfortante e talvez até mesmo divisora.
NA: o autor deste blog já possui convicção plena sobre quem realmente são esses extraterrestres, sua origem, seu objetivo e discorrer do seu plano enganoso de conquista, mas resolvi postar essa tradução que fiz, pois vejo que serão questões que certamente irão emergir num futuro próximo e aí veremos quais serão as denominações e pastores que realmente são verdadeiros adoradores do Deus vivo da Bíblia e quais serão aqueles que farão força para misturarem as “novas ideias” com a Palavra de Deus, que já alertou: O que foi, isso é o que há de ser; e o que se fez, isso se fará; de modo que nada há de novo debaixo do sol. Eclesiastes 1:9