UMA NOVA VISÃO MUÇULMANA INCLUI A RECONSTRUÇÃO DO TEMPLO DE SALOMÃO JUNTO COM OS JUDEUS PARA O MESSIAS DOS TEMPOS FINAIS
Escrito por um Muçulmano: Sinem Tezyapar
A grande importância do Monte do Templo para o Judaísmo e o Islamismo é que sua localização torna vulnerável as tensões e conflitos entre judeus e muçulmanos. Geralmente esses incidentes começam devido a rumores como: “Os judeus estão chegando hoje para explodir as mesquitas e construir seu Terceiro Templo.” Obviamente, falsas acusações e fofocas sem bases fazem desse local, que deveria ser uma lugar sagrado de orações e amor num cenário de demonstrações políticas violentas. E, dessa forma, com o aumento das tensões, advém maiores restrições e desconforto para todos. Quem se beneficia com isso? Com certeza não são os crentes.
Enquanto o governo de Israel limita o acesso público ao Monte do Templo, independente de crença religiosa, só os muçulmanos são permitidos de orar naquele lugar, que é conhecido pelos muçulmanos como Haram al-Sharif. Em outras épocas, o governo havia proibido qualquer um, exceto os muçulmanos, de adorarem ali desde 1967, devido à problemas de segurança. No entanto, até mesmo os muçulmanos são ocasionalmente proibidos. O Waqf da Jordânia, que administra o local, tem restringido os não-muçulmanos de entrarem do Domo da Rocha na Mesquita de Al-Aqsa desde o ano 2000. E mais, os símbolos religiosos não-muçulmanos não são permitidos de serem vestidos enquanto se entra no lugar.
Liberdade religiosa é um problema essencial. O Monte do Templo, onde foram construídos o Primeiro e o Segundo Templo, é o local mais sagrado para o povo de Israel. No entanto, não é menos sagrado também para ambos muçulmanos e cristãos. Uma vez que esse é o local onde Deus anunciou ser a “casa de oração de todas as nações”, ele deveria ser um local de festividade para todos. Uma vez que todos que aforam o Deus de Abraão são irmãos, judeus e cristãos deveriam poder oferecer orações ali com dignidade e paz, junto aos muçulmanos. Deixar do lado de fora tais crentes e proibi-los de adorarem ali é hediondo e, francamente, uma política cruel, que não só uma ofensa aos homens, mas ao Islã. O próprio Deus condena qualquer um que proíba a adoração:
“E quem é mais injusto do que aquele que proíbe a adoração nos lugares de Deus, o nome de Deus não deveria ser celebrado? Cujo zelo é (de fato) arruiná-los?” (Corão 2:214)
Da mesma forma, a Tanakh declara o desejo de Deus de fazer desse local único, um santuário comum onde todas as pessoas aprendam a coexistir e orar juntos:
“Pois então darei lábios puros aos povos, para que todos invoquem o nome do Senhor, e o sirvam com o mesmo espírito.” (Sofonias 3:9)
Qualquer lugar em que se ore para o Altíssimo é uma casa de oração. No entanto, é uma atrocidade proibir qualquer um de orar no Monte do Templo. Aqueles que são Bnei Israel (nascidos em Israel) nunca deveriam ser uma ofensa aos muçulmanos. Pelo contrário, é um prazer ver os judeus orando no Templo do Monte. Na verdade, todos os fiéis deveriam poder orar ali. De fato, na Mesquita Azul em Istambul, Hagia Sophia e outras casas de adoração, turistas estrangeiros geralmente vêm orar. Alguns realizam suas obrigações religiosas de acordo com sua própria fé, e é algo lindo de se ver
[…] Abracemos cada um com respeito e amor! Vamos falar a mesma língua e ver melhores dias em que possamos todos orar, e nos unir em celebração e fraternidade nessa Casa de Oração de nosso abençoado Profeta Salomão, e louvar a Deus todos juntos! Que todo Cristão, todo Muçulmano, todo Judeu se una nesse desejo divino! Vamos trabalhar para alcançarmos isso juntos, e vamos acreditar que isso é possível para todos realizarem suas orações em júbilo e paz!
Para mais informações, leiam com atenção este post!