DEMÔNIOS DA RELIGIÃO

DEMÔNIOS DA RELIGIÃO

Por que a Igreja precisa de outro Grande Despertar

 

Por Thomas R. Horn

 

“Vi o Senhor assentado no seu trono, e todo o exército celestial em pé à sua direita e à sua esquerda.
E o Senhor perguntou: Quem induzirá Acabe, rei de Israel, a subir, para que caia em Ramote-Gileade? E um respondia de um modo, e outro de outro. Então saiu um espírito, apresentou-se diante do Senhor, e disse: Eu o induzirei. Perguntou-lhe o Senhor: De que modo?
E ele disse: Eu sairei, e serei um espírito mentiroso na boca de todos os seus profetas.”

2 Crônicas 18:18-21

 

Enquanto as páginas de quase todos os livros sobre batalha espiritual são abundantes de exemplos de pessoas sendo possuídas ou demonizadas por entidades devido aos seus desvios e perversões, drogas, violência, ocultismo, ou outras depravações de comportamento imoral, incluindo infidelidade e bruxaria, os instrumentos mais poderosos para aproximação demoníaca, percebidos durante nossos mais de trinta anos de ministério, estão conectados a algo muito mais perigoso do que falhas pessoais. Os inimigos superiores aos quais me refiro são os demônios da religião que infestam nossas instituições cristãs.

 

Essa não é apenas uma afirmação ousada.

 

Assim como os espíritos mentirosos enchem as bocas dos profetas em 2 Crônicas 18, e também quando Jesus confrontou espíritos imundos dentro da sinagoga (Marcos 1:23) e conectou alguns dos líderes religiosos do Templo ao forte poder de Satanás na terra (João 8:44; Mateus 13:38 e 23:15), uma forte echon daimonion existe hoje em dia, dos mais baixos aos mais altos níveis de dominações já estabelecidas entre os membros das instituições os quais estão possuídos (percebendo eles isso ou não) pela ambição luciferiana. E não é uma surpresa que os verdadeiros guerreiros espirituais sejam afastados, pois isso é o resultado de um estratégia militar comum. A igreja representa o único estabelecimento na terra capaz de destruir os planos de Satanás, e logo ela é o inimigo natural no reino das trevas e o epicentro contra o qual todos os espíritos malignos devem estar focando. A igreja, através de suas hierarquias e construtos institucionais, é desse modo, o primeiro algo na infiltração de agentes das trevas, uma vez que as fraquezas humanas permitem a penetração de daimonions. Dentro outros, o apóstolo Paulo reconheceu esse perigo específico, alertando a igreja de Corinto de que “falsos apóstolos” estavam mascarados entre os ministros de Cristo. “E não é de se admirar”, ele revela, “porquanto o próprio Satanás se transforme em anjo de luz. Não é muito, pois, que também os seus ministros se disfarcem em ministros da justiça.” (2 Coríntios 11:13-15).

 

Corroborando com esse fenômeno, o Padre Gabriele Amorth, um renomado exorcista em Roma, cujo livro, Memórias de um Exorcista: Minha Vida Lutando contra Satanás, lançado em 2010, admite a existência de “setores satânicos no Vaticano onde a participação alcança todo o caminho até o Colégio de Cardeais.” Quando perguntado se o Papa tinha conhecimento disso, ele respondeu: “É claro.” Outros padres católicos, alguns já morreram, incluindo o Padre John F. O’Connor, Padre Alfred Kunz e Padre Malachi Martin, também surpreendentemente falaram sobre as influências secretas satânicas no Vaticano. Numa apresentação de duas horas, o Padre O’Connor a intitulou de “O Reino do Anticristo”, na qual ele descreve como forças sinistras dentro da instituição já estavam trabalhando antes de sua morte a providenciarem a chegada do Anticristo. Nesse sermão e em outros, O’Connor caracterizava o catalizador desse esquema, revelando os “conspiradores” dentro da igreja, cujo plano chamado de “Alta Vendetta”, era basicamente o de tomar o controle do papado e ajudar o Falso Profeta a enganar os fiéis no mundo (incluindo os Católicos) a adorar o Anticristo (veja no livro Petrus Romanus para mais detalhes sobre isso.)

 

O’Connor não estava sozinho como porta-voz da presença oculta dentro dos vários níveis do Vaticano. O eminente teólogo Católico e padre Jesuíta Malachi Martin, teve acesso a informações privilegiadas pertinentes aos planos da igreja e problemas mundiais, incluindo o terceiro segredo de Fátima, o qual Martin deu pistas de ser um plano para oficialmente instalar o temido Falso Profeta durante um “Conclave Final”. Sobre isso, Martin afirma que um grupo secreto, formado por plutocratas ocidentais chamados de “Assembléia”ou a “Superforça”, se infiltraram nos níveis mais altos da administração do Vaticano e estavam trabalhando num plano oculto e que cujas operações do mesmo grupo poderiam estar envolvidas com sua “suspeita” morte em 1999.

 

Dez anos antes de “alguém tê-lo empurrado”, e dessa forma Malachi Martin ter caído e depois morrido, e já havia progressivamente desconfiando do que ele falava como satanismo entre certos cardeais e outros clérigos numa equipe com um diabólico segredo que se seguiria ao “reinado do caído Arcanjo Lúcifer” dentro da Cidade Católica Romana em 29 de Junho de 1963.

 

Se Martin fora assassinado para que sua morte encobrisse a revelação do plano para usar a Igreja Católica como base de lançamento para a novus ordo seclorum luciferiana, talvez nunca saibamos. Um anos antes de morrer, no entanto, o melhor amigo de Martin, o Padre Kunz, fora brutalmente assassinado em sua igreja em Dane, Winsconsin. Kunz estava investigando o mesmo satanismo entre os “padres” dos quais Martin havia alertado, e falou a Martin nas semanas que antecederam sua morte que ele temia pela sua vida. Quando Kunz fora achado com sua garganta cortada, Martin veio a público dizendo que os “luciferianos” o haviam matado, pois ele estava se preparando para revelar sua conspiração.

 

Antes de morrer num acidente trágico, nosso velho amigo David Wilkerson escreveu sobre essa atividade dentro das instituições evangélicas:

“Um número considerável de bruxas estão…alertando que satanistas estão se infiltrando nas igrejas, especificamente as igrejas carismáticas. Algumas delas falam sobre um plano diabólico tramado por bruxas más para entrarem nas congregações e se posicionarem como cristãs super-espirituais…Muitas dessas bruxas malignas, segunda elas, já estão firmemente estabelecidas em numerosas igrejas, controlando ambos pastor e congregação, e causando grande confusão, malignidades, divórcios e até mesmo a morte. Temos recebido muitas cartas em nosso escritório de pessoas que dizem acreditar que seus pastores estão sob alguma forma de influência demoníaca. E eu acredito que muitas dessas cartas sejam realmente legítimas.”

 

Wilkerson, o qual num tempo fora membro da mesma organização a qual servíamos, estava certo ao colocar que alguns daqueles que posam como cristãos super-espirituais, líderes de departamento, alguns ministérios de “discernimento” online, pastores e até mesmo aqueles em cargos estaduais e executivos de grandes denominações são, de fato, instrumentos do diabo. Mas graças a Deus, existem outros membros na igreja, pastores e líderes os quais, como crentes sinceros, têm se tornado cada dia mais alertas sobre essa sinistra invasão dentro da cristandade organizada, feita por daimonions, e recentemente tem feito esforços especiais ao ensinar em suas congregações como identificar as diferenças entre “espíritos religiosos” e a verdadeira fé. Simplesmente pense sobre as palavras de Jesus quando ele disse: “os conheceremos pelos seus frutos.” (Mateus 7:15-16). Essas palavras nunca foram tão importantes. Essas instruções de Cristo também servem como alerta a todos os crentes a monitorarem suas próprias motivações, a examinar os seus corações, se elas são realmente altruístas ou se são energizadas por ambições egoístas, pois essa última é a “chave luciferiana” para se tornar demonizado.

 

Enquanto servíamos na igreja institucionalizada, nós certamente testemunhamos ambos os tipos de “crentes” e temos fortes lembranças das diferenças espirituais entre os dois. Recentemente, ao pesquisar por um documento em particular que havíamos colocado num velho álbum de fotografias a algum tempo atrás para protege-lo, fomos levados a fazer uma dissecção em nossa memória sobre esse assunto. Nos debruçamos sobre dúzias de livros com imagens e recortes antigos de jornais, vendo membros de igrejas os quais pastoreamos e escritos de eventos congelados no tempo por quase trinta anos dentro da organização. Finalmente, dentre armários empoeirados e teias de aranha, encontramos o que procurávamos. Colocamos o item desejado dentre as notas de pesquisa para nosso novo livro, e depois guardamos tudo de novo nos armários.

 

Deveria ter sido só isso, mas na próxima semana, as velhas memórias daquelas caixas nos chamavam para coisas e amigos do passado. Pessoas que representaram a verdadeira missão da igreja e onde maravilhosos exemplos do que realmente significa ser um cristão. Seus nomes não devem ser reconhecidos pela maioria nos dias de hoje. Crentes dedicados como O. R. Cross, Henrietta Stewart, Lorraine Morgan, Wyoming Rsebud Dollar, C. K. Barnes, Eugene e Evelyn Fuller, Annie Walton, e outros do clã do Novo Testamento.

 

E depois temos outro grupo se escondendo em plena luz do dia dentre os crentes, até mesmo os liderando às vezes. Aqueles os quais a Bíblia chama de “nuvens sem água, levadas pelos ventos; são árvores sem folhas nem fruto, duas vezes mortas, desarraigadas; (Judas 1:12)

 

Dentre essa segunda classe, e ainda estão aí, temos alguns fantásticos hereges conhecidos.

 

Tomes nosso velho amigo Carlton Pearson por enquanto. Quando pastoreávamos perto de Portland, Oregon, nos anos 80, nossa igreja era a sede da TBN’s West Coast de transmissão e onde aconteciam os eventos especiais com os maiores evangelistas americanos, incluindo Carlton, apareciam quase que todas as noites. Naqueles dias, a igreja crescia. A Grande Geração da fé desses pais foi envelhecendo, e doutrinas errantes foram aparecendo e sendo saboreadas por esses agentes do fim dos tempos conhecidos como daimonions, que encontraram cada vez mais e mais corações voluntariosos que se perderam no tempo de suas vidas abandonando uma sólida teologia em troca de tais ensinamentos como a “Doutrina da Inclusão”(na qual ninguém vai pro inferno), eventualmente taxando tais falsos profetas como hereges (incluindo Carlton Pearson) dentre outros evangélicos. Podemos dizer com certeza que Carlton não começou dessa maneira. Ele era um homem gentil com um coração de ouro e que, infelizmente, perdeu seu caminho e abraçou uma mentira. Só Deus sabe quantos mais foram levados a esse tipo de escolha.

Depois vieram aqueles que adotaram coisas muito piores do que a “Inclusão”, a chamada teologia da  “Era do Reino” (também conhecida como Reconstrucionismo, Reino da Teologia de Hoje, Teonomia, Teologia do Domínio e, mais recentemente, Dominionismo), que simplesmente descreve algumas das maiores destruições dentro do corpo de Cristo nesse século.

 

O Dominionismo é uma forma de hiper-Calvinismo (embora aceita por ambos reconstrucionistas e não-reconstrucionistas) que tem o objetivo de estabelecer o Reino de Deus na terra através da união da política e da religião. Embora seja bem popular dentre a maioria das cabeças pensantes dos Direitos Religiosos, combinar a fé religiosa com a política como sistema legislativo de governo como o Dominionismo, seria colocar em prática a fórmula sobre a qual o Anticristo chegaria ao poder. Veja como no livro de Apocalipse, capítulo 13, a figura política do Anticristo possui domínio ultranacional de todos os fiéis das religiões do mundo através da influência de um líder eclesiástico conhecido como Falso Profeta. Entusiasmo político similar existe dentre os Dominicionistas, apesar do fato de que nem Jesus nem Seus discípulos (que viraram o mundo de cabeça-pra-baixo ensinando o evangelho de Cristo, o verdadeiro “poder de Deus”, de acordo com Paulo) nunca imaginaram como objetivo mudar o mundo através de uma suplantação do governo secular por uma teocracia autoritária. Jesus deixa bem claro que Seus seguidores não lutariam contra autoridades terrenas, simplesmente porque o Seu reino “não é deste mundo” (João 18:36). Enquanto todo cidadão moderno, seja ele religioso ou não, tem uma responsabilidade em ser moralmente bom, combinar a missão da igreja com aspirações políticas não só é sem precedentes na teologia do Novo Testamento, incluindo a vida de Cristo e o padrão da igreja do Novo Testamento, mas é um trágico esquema liderado por forças sinistras que procuram destituir a igreja de seu verdadeiro poder enquanto enriquecem burocratas mentirosos.

 

Mas enquanto grandes heresias como o Dominionismo e a Inclusão são, ou deveriam ser, auto-evidentes, outras conteúdos da maioria das espetaculares doutrinas de demônios na igreja de hoje devem incluir o Movimento da Prosperidade, Modernismo Ecumênico e a Aliança Dupla (onde Judeus não precisam aceitar Jesus como Messias) esposada por surpreendentemente bem conhecidos pregadores evangélicos. Ainda assim, aquelas antigas vozes que nos chamavam a atenção em nossas velhas memórias, também nos lembram que é muito fácil hoje em dia dizer “amém” enquanto condenamos a grande mentira do Dominionismo, mas a mais insidiosas doutrinas são aquelas “pequenas luciferianas” que são difíceis de perceber. Por exemplo: quão fácil é (e era) ver através de grotescos exemplos de auto-glorificação e estilos de vida levianos que alguns de nossos velhos amigos tele-evangelistas aderiam, enquanto deixavam de lado ou até mesmo excluíam o Luciferianismo (orgulho) que é medido nas menores porções, vários minutos deles escondidos de maneira tão perspicaz dentro das sutis e populares doutrinas de hoje e que são quase impossíveis de se detectar.

 

Pergunte a qualquer evangelista que tenha tentado levar o evangelho para fora das quatro paredes da assembleia local o que queremos dizer com tudo isso e ouvi-los repetirem histórias do quão rápido certos membros se levantaram para resistir ao plano e se agarraram nas fontes que só iriam trazer benefícios a eles. Esse é o câncer trazido por duas décadas de pregação da Prosperidade, só olhando para si mesmo, produzindo um “egocentrismo”. É claro que a maioria desses anti-evangelistas tiraram seu Luciferianismo em meticulosas frases religiosas como a de Judas Iscariotes fez quando ele pretendia cuidar dos pobres, mas secretamente queria roubar o valor do óleo que seria usado para ungir os pés de Jesus (João 12:1-6). Esses tipos nos lembram Judas também de outras maneiras: Eles nem mesmo sabem o quanto estão sendo usados como luvas de carne, as mãos terrenas de um espírito invisível, o mestre as nuvens sem água operando por detrás deles e que odeia os verdadeiros pescadores. Mas aqueles que tem olhos e veem, o pai das mentiras sempre se afaste destes à procura de outros, daqueles os quais ele vai ganhar alguma coisa, não o que podemos dar aos outros, crentes e religião, e então ele começa a espalhar algo como se os que ele não consegue controlar estivessem errados, aqueles que fazem as coisas como Jesus fez, serão constantemente atacados e serão separados enquanto ele mesmo alcança nada mais que divisão, dispersão e destruição.

 

Talvez você já tenha visto esse espírito nas ações ou ouvido ele nas bocas das pessoas que você pensou serem seus parceiros. Uma vez que você (ou alguém que você conheça) nada mais tenha a dar para eles, eles viram as costas para você, ou pior, contra você, e revelem a cruel verdade: seus espíritos religiosos só vêm quando querem alguma coisa, ou ganham, ou tomam, ou absorvem e depois viram o “matar e destruir” (João 10:10).

 

Há quase uma década atrás, foi um incidente como esse que levou eu e minha esposa à decisão final de deixar a instituição religiosa a qual nos devotamos a décadas, uma igreja organizada que se tornou criminalmente corrupta a nível de estado (já sendo investigada e possivelmente sofrerá condenação em nível federal) e infiltrada por espíritos enganosos de maneira que não podíamos mais fazer parte dela. Mas a situação específica que nos levou à decisão final e nos levou à resignação aconteceu há poucos anos atrás no Raiders News Uptade (o site do Thomas Horn) e depois em várias outras fontes de notícias sob um editorial que escrevi: “Teologia do Novo Testamento, De Acordo com o Vampiro Lestat” (do filme Entrevista com um Vampiro). Como segue um trecho:

 

“Suponho que quando a maioria das pessoas pensam em manifestações demoníacas, elas se lembram de imagens como as de Linda Blair em O Exorcista mostrando a língua como uma cobra. Para ser honesto, durante as experiências que tive com exorcismos, força sobrehumana similar à encontrada na ficção dos filmes populares e contos de vampiro só se manifestaram uma vez. Os grandes encontros que tive com o maligno sobrenatural (o qual documentarei quando o tempo chegar), o qual confrontei por mais de uma ocasião eu mesmo, minha equipe e minha família, foi um “espírito da religião” que tinha grande alcance e influência entre os líderes das instituições religiosas.

 

Tais espíritos são identificados na Bíblia e nas ações daqueles que estão possuídos por eles. Eles produzem megalomanias que procuram exaltar seu trono enquanto se deliciam particularmente ao forçar regras particulares pelas quais eles julgam os direitos dos outros. Eles passam por muitos para fazer um discípulo, “então fazem com que ele se torne duas vezes mais filho do inferno do que vós.” (Mateus 23:15). Esses agentes incrivelmente enganadores procuram posições institucionais onde eles podem espalhar atitudes não-Cristãs entre as lideranças da igreja, ensinando a suas hostes como, sendo atores, eles devem suprimir sua verdadeira personalidade enquanto simulam sinceridade de tal maneira que suas vítimas os aceitarão como verdadeiras pessoas de “caráter”.

 

Maestria da dialética também se torna muito importante para os agentes terem sucesso. Eles precisam também desenvolver boa projeção vocal no palco, expressão física, improvisação, drama emocional e até mesmo serem capazes de recitar textos clássicos das Escrituras quando necessário. Agentes bem treinados irão até mesmo aprender a cantar e realizar outras artes, de tal maneira que sua falsa unção apelará à fraqueza humana e nos convencerá de que são genuínas. E acima de tudo, eles precisam fazer com que suas palavras ressoem como verdadeiras, para manter suas inocentes vítimas mesmerizadas, até que toda sua força vital seja completamente drenada por eles.

 

É claro que o maior problema para tais vampiros é o verdadeiro poder da cruz, e se eles não forem cuidadosos, ela irá destruir seus disfarces e revelar a apatia que eles têm por suas vítimas.

 

A luz do FILHO também é outro problema. Vampiros perecem se forem expostos por muito tempo a quaisquer luz verdadeira.

 

E é claro que existem locais santificados onde os vampiros nunca podem ir, como os recessos mais profundos da alma do verdadeiro crente. O maior de todos os assassinos de vampiros uma vez disse: “E não temais os que matam o corpo, e não podem matar a alma” (Mateus 10:28).

 

Pensei nessas palavras recentemente, durante a morte de um querido amigo. Para proteger suas identidade eu a chamarei de Nettie.

 

Como a maioria dos Cristãos, Nettie deu a sua vida ao ministério de outros. Como resultado, ela teve pouquíssimas posses terrenas e certamente nada comparado ao adquirido pelos típicos vampiros como Lestat.

 

No entanto, Nettie construiu uma casa. E valor para adquiri-la era de apenas trinta e cinco mil dólares, e por aí vemos o quão modesto era seu estilo de vida nos EUA de hoje.

 

Mesmo assim, o lar era dela.

 

Em 2006, sabendo que ela estava bem velhinha para viver sozinha e que precisaria de cuidados de sua filha, Nettie colocou sua casa a venda para a instituição religiosa a que ela e eu havíamos trabalhado. Nettie trabalhou incansavelmente e sem pagamento pela organização por várias décadas. Como diretor executivo de um conselho particular, eu sabia do interesse da organização em adquirir terras, e eu estava lá quando muitas propriedades, incluindo a de Nettie, foram aprovadas para compra. Embora a de Nettie fosse a mais barata, as outras propriedades foram adquiridas por pessoas mais jovens e saudáveis, não tão fáceis de se vitimizar como Nettie, e dessa maneira eles receberam logo o pagamento e fecharam logo o contrato. Nettie, por outro lado, esperou, e deteriorou, até que seu corpo e mente lentamente começaram a dar sinais ao último inimigo que ela encarou, a morte. Quando fim se desenhava próximo e ela precisava do dinheiro para os custos médicos, ela perguntou à minha esposa para checar com o escritório estadual da organização cristã quando ela receberia o pagamento.

 

‘Bem, como Nettie está perto de morrer’, o secretário para assuntos vampirescos continuou: ‘Decidimos apenas esperar, uma vez que iremos herdar a propriedade de qualquer maneira quando ela se for.’

 

Minha mulher ficou em estado de choque. Eu, por outro lado, estava dentro dos caixões entre os vampiros por tempo bastante para entender como os agentes pensam. Nós choramos poucos meses depois quando Nettie, ainda esperando por alguns trocados dos homens ricos, teve um derrame e morreu não muito tempo depois.

 

Para mim, essa foi a última tacada. Depois de quase trinta anos no teatro eu decidi não mais fazer parte dessa peça. Fiz grandes amigos e lá ainda existem alguns caçadores de vampiros na organização que respeito, mas os dias de glória se foram e o quartel general do teatro se tornou tão infestado por teias de aranha, morcegos, lagartos e outras coisas estranhas.

 

Deixarei mais um alerta para trás para os vampiros de todos os lugares. Para aqueles que venderam suas almas ao diabo por trinta e cinco mil dólares, vocês fizeram tudo o que puderam para machucar uma velha mulher que se levantará em julgamento contra vocês no dia mais importante.

 

Suponho que até lá, é claro, vocês possam lavar o sangue desse dinheiro e usá-lo para comprar novas camisas bem legais ou uma fileira de luzes para manter seus ouvintes enfeitiçados.

 

Se o leitor conseguiu pegar um pedacinho da injustiça cometida no texto acima, você discerniu de maneira perceptiva o porque viemos a crer que deveríamos sair da instituição, por nada mais nada menos do que preservar nossa própria saúde espiritual. Se isso ainda parece que julgamos alguém, corrija de novo. Em 1 Pedro 4:17 nós lemos que “o julgamento deve começar na casa de Deus.” As pessoas que se preocupam com a cristandade moderna deveriam considerar que o tempo para tal introspecção está passando. Estamos numa batalha – uma guerra espiritual pelas mentes e almas de uma geração – e francamente, o tempo chegou para que novos Martin Luthers levantarem suas cabeças nas portas dessas instituições onde o echon daimonions possa estar tão profundamente arraigado que já literalmente forjou uma carta de “habitação de demônios, e guarida de todo espírito imundo, e guarida de toda ave imunda e detestável.” (Apocalipse 18:2)

 

Em outras palavras, é tempo de um outro Grande Despertar.