O HOMEM DO PECADO
Não sabemos como era o DNA original escrito por Deus ou quais eram as perfeitas instruções contidas nele. Os cientistas de hoje postulam que nossos ácidos nucleicos originais não eram de filamentos duplos, mas triplos. O sistema quádruplo básico atribuído por Watson e Crick – guanina com citosina e tiamina com adenina – dev
em ter sido radicalmente diferentes. Até mesmo a base desses pares poderia ter sido de uma base molecular de diferente construção. Isso te surpreende? Você acha difícil imaginar isso?
Pesquisadores desde o início dos anos 70 têm experimentado criar ácidos nucleicos artificialmente como o GNA (Ácido Glicol Nucleico), TNA (Ácido Teroso Nucleico) e PNA (Ácido Peptídeo Nucleico). Desses três o mais usado é o PNA, pois é considerada a molécula mais estável – muito mais estável do que o próprio DNA natural (Ácido Desoxirribonucleico). O DNA desnatura (“derrete”) a temperaturas menores do que dez graus Celsius, enquanto o PNA permanece viável a temperaturas maiores do que cem graus Celsius, o que leva alguns cientistas a postular que a humanidade possa ter tido ácidos nucleicos que consistiam em formações de PNA (um peptídeo pré-RNA), possivelmente numa hélice tripla.
O PNA hoje é usado de muitas maneiras: para alterar a expressão genética, como um agente terapêutico agindo como antígeno para tratamento de câncer, como ferramenta de pesquisa de análise do DNA, e como um componente antiviral, antibiótico e terapias antiparasitárias.
O LNA é outro ácido nucleico sintético, o que ganhou uma popularidade mais tardia. Esse “Ácido Nucleico Fechado” é usado para estabilizar fragmentos de DNA na PCR e em pequenos pedaços de DNA, onde milhões de pequenas sequências de DNA são coladas num meio como o vidro, ou, mais conhecido como chip de silício.
Em 2009, um laboratório dinamarquês chamado Santaris anunciou com sucesso o uso das marcantes propriedades do LNA contra o vírus da hepatite C. O LNA da medicação se ligava ao micro RNA do vírus da Hepatite C, impedindo o vírus de se duplicar. Essencialmente, o LNA “tranca” o gene e o desliga.
Numa reportagem em Outubro de 2007 do Instituto Venter chamada “Genética Sintética: Opções de Controle”, os pesquisadores do instituto orgulhosamente apresentaram que genomas inteiros poderiam um dia ser construídas sinteticamente. Imagine um vírus, cujo genoma inteiro tenha sido invenção de um homem ou homens da ciência. O que esse vírus poderia fazer dentro de uma célula? Qual o propósito dele?
Atualmente os vírus são usados como vetores, como caminhões microscópicos, para carregar informação genética à células defeituosas para repararem as instruções genéticas das células – para reescrever o “livro” do DNA, ou pelo menos uma página ou duas.
Ficção científica? Não. Fato científico. A reportagem admite que DNAs construídos sinteticamente já existem há pelo menos 35 anos, mas que até recentemente, essas construções eram limitadas pelo tamanho e levavam anos para seres feitas. No entanto, a humanidade entrou em uma nova era da “poeira” sintética. Os EUA têm pelo menos 24 companhias dedicadas a produzir filamentos sintéticos de 50 mil pares de base e maiores em apenas 6 a 8 semanas. Ele podem, de fato, entregar sequências encomendadas de acordo com a vontade do cliente. O cliente precisa apenas entrar com os pares de bases desejados e essas companhias irão produzí-lo, como monstruosas fábricas de cromossomos.
Os EUA possui pelo menos 24 dessas companhias. E cada dia mais estão aparecendo outras novas, e para que o processo se torne rotineiro, tudo o que precisa fazer é comprar o equipamento e contratar um técnico. No entanto, outros países parecem estar fazendo o mesmo logo atrás. Na última conta, o Reino Unido parecia ter apenas uma, a Rússia só duas, e a China já em desenvolvimento da tecnologia. Os talvez esses países já saibam e estão despreocupados, pois qualquer um pode comprar sintetizadores de gene em sites de leilões públicos. Se você acha ameaçador uma maleta com bombas nucleares nas cidades dos EUA, imagine um grupo terrorista com acesso a um sintetizador genético!
De Apenas-Leitura para Ler/Escrever
Até os anos 70, o DNA que existe em nossas células era apenas um disco de leitura, na mesma maneira que alguns de nossos CDs são apenas para leitura.
Tudo isso mudou quando Har Gobind Khorana e seus pesquisadores montaram um pequeno fragmento do gen 207 bp. Embora essa tarefa seja repetida hoje em dia por estudantes em escolas pelos EUA, essa foi um passo monumental para a época. Nosso DNA escrito por Deus agora foi mudado de apenas-leitura para leitura/escrita.
Menos de 20 anos depois do grande feito de Khorana, o primeiro vírus sintético tipo A foi construído. Lembrem-se disso, quando ouvirem sobre novos tipos de vírus que “repentinamente” aparecerem, perguntem-se a si mesmos se essa “nova” espécie é natural ou não, infecciosa, ou um clone mortal para atingir determinados grupos de hospedeiros.
Em 2002, apareceu um vírus sintético infeccioso da pólio. Essa foi uma importante evolução, pois o seu “construtor”, Eckard Wimmer, descobriu a sequência do vírus da pólio publicada online e comprou os materiais para fazê-lo através dos correios!
Se você tem um notebook e uma conta bancária, pode ter acesso a informação de sequências genéticas e comprar ácidos nucleicos, fazendo você mesmo um kit Frankenstein. Dessa vez, você não usará braços e pernas para o corpo, mas a própria essência da humanidade, a linguagem do nosso livro de instruções – pode até mesmo chamá-la de chave para a vida – e você poderá copiar-e-colar seu próprio monstrinho Frankenstein, completando-o com quantas “mamães” e “papais” quiser.
O grupo dos quatro autores que escreveram a Reportagem do Instituto Venter, mencionaram mais tarde o risco crescente da fabricação intencional ou não, de um organismo derivado sintético. Sendo que tal feito poderá vir de um grupo terrorista, um laboratório universitário, ou algo feito no fundo de quintal, poderá ser feito do mesmo jeito. E mais, qualquer organismo sintético, particularmente retrovirus altamente infecciosos com a capacidade de inserir material artificial genético em células hospedeiras, devem ser considerados extremamente perigosos.
Genética Sintética é uma indústria em crescimento. O mercado global atual apenas de reagentes usado na síntese, tem crescido a bilhões de dólares e aumentando. Essa indústria está duplicando suas atividades a cada 14 meses, e esse crescimento já tem tempo. A administração de Obama tem desafiado os cientistas a reduzirem o custo da análise do DNA, e com isso baixar o custo de sua produção – com a promessa de diagnósticos e tratamentos médicos mais baratos. No entanto, como essa promessa pode chegar a qualquer um com um notebook, ela se torna muito mais volátil.
Desenhar patógenos seria a luta mais difícil a ser travada, pois suas sequências seriam inteiramente novas. No entanto, uma vez que os laboratórios de hoje tem todo um maquinário que pode “ler” o código rapidamente, sequenciar um patógeno novo é mais simples que em qualquer outra época. E isso não nos garante nossa capacidade de lutar contra esse novo vírus, e se esse vírus fizer algo mais do que infectar, ele poderá reescrever todo o código genético da humanidade em apenas uma geração, talvez seja questão de meses, ao selecionar indivíduos com genes latentes aguardando uma ativação posterior.
Vamos assumir que a resposta do governo para um novo vírus derivado sintético seja testar todas as vítimas com anomalias no DNA. Estaríamos infectados? Deveríamos ser mantidos em quarentena?
Vocês já viram o filme Quarentena falando nisso? Nele, novos vírus da raiva se espalham pelos habitantes de um apartamento num prédio em Nova Iorque, transformando humanos em algo “novo”. O vírus altera o DNA nativo deles, reescrevendo o código e os transformando em bestas.
O Nascimento de Lúficer
O quão perto estamos do grande final, do nascimento do “novo humano”? Do “Homem do Pecado”? Do “Nascimento de Lúficer”? O anúncio do grupo Venter sobre “Synthia” e outras formas de vida sintética, implicam que a biologia sintética está em sua era nascente, mas eu vos aconselho seriamente a considerarem todas essas proclamações públicas com o seguinte alerta: Tudo o que é mostrado ao público como “novo” já está atrasado uns 30 a 50 anos. A intervenção sintética e terapêutica com certeza está décadas além do simples micoplasma apelidado de Synthia. A rápida mudança fisiológica e apresentação somática da humanidade apontam pesquisas de laboratório e de campo que se iniciaram em 1940 ou 1950, iniciadas possivelmente após os estudos pós Hiroshima.
O longo jogo do Dragão, no entanto, volta lá atrás nos nossos primeiros momentos, quando a velha serpente Nachash perverteu a verdade de Deus e a imagem de Deus. Seus métodos antigos receberam uma atualização. Anjos caídos agora não podem mais copular diretamente com fêmeas humanas, mas seus fragmentos genéticos, na forma de vírus latentes, príons, micoplasmas e bactérias, continuam a perverter e futuramente destruir nosso DNA. Cada respirada que damos nos expõe a produtos químicos que ligam e desligam nossa maquinaria genérica. Radiação solar, radiação nuclear e até mesmo nossos perfumes e desodorantes podem entrar nesse jogo de reformular nossas instruções dadas por Deus ou seja, nosso “sistema operacional” (como Venter prefere chamá-lo).
Como fora proposto pelo meu professor de biologia molecular há muito tempo atrás: super soldados são possíveis. O que fica para decidirmos é se eles são éticos ou não. A humanidade tem sido sistematicamente reduzida a uma série de zeros e uns, operações de sim e não, excessos e faltas, botões de liga e desliga. Tal moralidade preta e branca é o que resta do livre arbítrio.
O Nachash, o antigo Dragão, tentou Eva, testando seu livre arbítrio, e ela disse sim. Adão disse sim. E eles pagaram por isso com suas vidas, mas não com suas almas. Deus em seu infinito amor interveio, provendo um sacrifício e uma promessa de um Salvador para todos aqueles que O aceitarem.
Temendo o final que fatalmente chegará, o Dragão tem modificado a humanidade bem devagar, numa forma mais propícia para o “Fôlego do Dragão”, uma extensão complementar, um vaso sem alma e sem salvação indesejado pelo Criador. Sua estratégia pode ter mudado com o passar das eras, mas seu objetivo sempre foi o mesmo: o de tirar Deus de Seu trono. Quaisquer humanos que voluntariamente e ativamente ajudarem nesse propósito satânico, estão destinados a compartilhar o destino do Dragão.
Você tem Jesus Cristo como seu Salvador? Se não, por favor considere-O agora. Ele morreu para que você e vivamos!
Seu retorno é iminente. E quando Ele voltar, Jesus Cristo irá destruir o Dragão, colocá-lo em correntes, e no final irá jogá-lo e a todos aqueles que o seguiram no lago de fogo.